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Moradores de Mato Grosso têm reajuste de energia próximo a zero em 2025



A Aneel, Agência Nacional de Energia Elétrica, homologou nesta terça-feira, o reajuste tarifário anual da energia para Mato Grosso.

A tarifa para clientes de baixa tensão, que engloba 99,5% das classes de consumo do estado, vai ter correção média próxima a zero: 0,34%.

O reajuste passa a valer a partir da próxima terça-feira, oito de abril.

Para clientes do Grupo B residencial, a tarifa de energia elétrica terá acréscimo ainda menor: 0,23%, acumulando um percentual negativo nos últimos dois anos.

Para o Grupo A, que compreende os consumidores da média e alta tensão, o reajuste médio será de 5,42% em 2025.  

Atualmente, Mato Grosso tem quase um milhão e 700 mil consumidores de energia.

Mesmo com o cenário controlado das tarifas, o estado alcançou o maior investimento per capita do país em 2025 para distribuição de energia.

A Energisa está aplicando um bilhão e 700 milhões de reais no estado só em 2025, com foco no fortalecimento e na expansão das redes no interior, principalmente em áreas rurais.

Revisão tarifária x Reajuste tarifário

A Revisão Tarifária Periódica (RTP) e o Reajuste Tarifário Anual (RTA) são os dois processos tarifários mais comuns previstos nos contratos de concessão. O processo de RTP é mais complexo - nele são definidos: (i) o custo eficiente da distribuição (Parcela B); (ii) as metas de qualidade e de perdas de energia; e (iii) os componentes do Fator X para o ciclo tarifário. Já o processo de RTA é mais simples e acontece sempre no ano em que não há RTP. Nesse processo, é atualizada a Parcela B pelo índice de inflação estabelecida no contrato (IGP-M ou IPCA) menos o fator X (IGP-M/IPCA – Fator X). Em ambos os casos são repassados os custos com compra e transmissão de energia e os encargos setoriais que custeiam políticas públicas estabelecidas por meio de leis e decretos.